O Confronto de Seo-jun e Min-ho na Delegacia
Seo-jun entrou na delegacia com a postura de alguém que sabia exatamente o que estava fazendo. Seu andar era firme, e seus olhos penetrantes irradiavam um ar de mistério e determinação. Ele estava ali para pôr fim a algo que se arrastava por tempo demais. Min-ho ainda não sabia o que o aguardava.
Ao ver Seo-jun se aproximar da cela, Min-ho esboçou um sorriso irônico, como se ainda acreditasse que poderia manipulá-lo. Havia um quê de arrogância no seu olhar, mesmo atrás das grades.
— Finalmente apareceu, Seo-jun — provocou Min-ho, sua voz com um toque de superioridade. — Achei que você iria correr pra se esconder, como sempre.
Seo-jun o observou em silêncio, seu rosto impassível, como uma máscara que Min-ho não conseguia decifrar. Respirou fundo, mantendo a calma, antes de dar a notícia que deixaria Min-ho sem chão.
— Acabou, Min-ho — começou Seo-jun, com uma voz calma, mas fria como gelo. — Vou encerrar nosso contrato de segurança. A empresa que você contratou não estará mais ao seu serviço.
Min-ho arqueou uma sobrancelha, surpreso, mas sua expressão logo se tornou uma carranca de raiva. Ele não gostava de perder o controle, muito menos de ser desafiado.
— O que quer dizer com isso? — retrucou ele, com uma voz carregada de irritação. — Você não tem o direito de cancelar nada. Eu sou seu cliente, seu superior!
Seo-jun permaneceu inabalável, sustentando o olhar furioso de Min-ho.
— Acabou, Min-ho. Minha empresa não trabalha para covardes que abusam dos outros — disse Seo-jun, enfatizando cada palavra com uma frieza que deixava clara sua convicção.
Min-ho cerrava os punhos, tentando controlar a raiva crescente, mas uma dúvida lhe ocorreu. Por que, em todos esses dias, ninguém lhe dissera quem estava com Hana no hospital? Mesmo a empresa de Seo-jun, que deveria informá-lo, permanecera em silêncio. Ele olhou para Seo-jun, estreitando os olhos.
— Por que você não me disse? Quem estava com Hana no hospital? — perguntou, com uma expressão de desconfiança misturada com frustração. — Se você sabia, deveria ter me informado!
Quando Seo-jun não respondeu, Min-ho explodiu.
— Eu sabia! Você estava escondendo algo desde o começo. — Ele levantou a voz, tentando intimidar. — Quando eu sair daqui, vou fazer Hana pagar por me trair. Ela vai aprender que ninguém me abandona. Vou fazer tudo de novo, e pior!
A paciência de Seo-jun chegou ao limite. Ele trocou um olhar rápido com o guarda, que estava parado a poucos metros.
— Abra a cela — disse Seo-jun com voz calma, mas com uma firmeza que deixava claro que não aceitaria recusa.
O guarda, que conhecia a reputação de Seo-jun e sabia quem ele era — e o respeito que seu nome carregava —, acenou sem hesitar. Ele destrancou a porta e se afastou em silêncio.
Min-ho olhou para o guarda, confuso e incrédulo.
— Que absurdo é esse? Você não pode simplesmente abrir a cela! — gritou Min-ho, agora com um tom de medo na voz.
Seo-jun não se deu ao trabalho de responder. Em vez disso, tirou o blazer com calma, dobrando as mangas da camisa até os cotovelos, revelando os antebraços firmes. Ele virou-se para o guarda mais uma vez.
— Me dê cinco minutos. É tudo o que eu preciso — disse ele.
O guarda assentiu e saiu, deixando-os sozinhos. Min-ho recuou um passo, engolindo em seco ao ver a expressão no rosto de Seo-jun. Era uma mistura de raiva e determinação que ele jamais vira antes. Cada movimento de Seo-jun era controlado, preciso, como se ele já tivesse planejado essa cena em sua mente várias vezes.
— O que você pensa que está fazendo? — Min-ho perguntou, com a voz trêmula, tentando esconder o medo que começava a crescer em seu peito.
Seo-jun não respondeu. Ele deu um passo à frente, e em um movimento rápido, socou Min-ho no estômago. Min-ho se curvou, tentando recuperar o ar, mas Seo-jun não lhe deu tempo de reagir. Outro soco acertou seu rosto, e ele cambaleou para trás, chocando-se contra a parede da cela.
Min-ho levantou a mão, tentando se proteger, mas Seo-jun era implacável. Com uma expressão fria, desferiu uma série de socos, atingindo Min-ho no rosto e no torso. Cada golpe era meticuloso, mas cheio de uma raiva contida, como se representasse todo o sofrimento que Hana havia passado.
— Isso é pelo que você fez com ela — disse Seo-jun, entre os golpes, sua voz baixa e ameaçadora.
Min-ho tentava se defender, mas a força de Seo-jun era muito maior. Ele não conseguia fazer nada, exceto tentar suportar a dor que crescia com cada golpe.
Quando finalmente parou, Min-ho estava caído no chão, o rosto coberto de cortes e hematomas, respirando com dificuldade. Seo-jun se ajoelhou ao lado dele, aproximando o rosto do ouvido de Min-ho.
— Sou eu — sussurrou ele, a voz carregada de ódio. — Fui eu quem estava com Hana no hospital. E agora eu vou garantir que você nunca mais a toque.
Min-ho piscou, confuso e dolorido. Por um instante, as palavras de Seo-jun não fizeram sentido, mas então ele entendeu. A revelação caiu sobre ele como um peso insuportável. Seo-jun era o homem que estivera ao lado de Hana, o homem que ela agora queria em sua vida. Ele fora o verdadeiro protetor, o verdadeiro adversário.
Seo-jun levantou-se, ajeitando as mangas da camisa com calma, sem sequer olhar para Min-ho novamente. Ele pegou o blazer, vestiu-o novamente e saiu da cela sem dizer uma palavra. Cada passo que dava era firme, decidido, enquanto deixava Min-ho sozinho com sua humilhação e dor.
Min-ho ficou ali, estirado no chão, o corpo doendo e a mente em pânico. Finalmente entendia o porquê do divórcio, da rejeição de Hana. Ela não o temia mais, e Seo-jun estava ao lado dela.
Seo-jun Volta para o Hospital
Seo-jun entrou no hospital com um semblante sombrio, o rosto marcado pela tensão de sua visita à delegacia, mas o peso de sua presença se refletia de maneira ainda mais forte nas mãos, ainda trêmulas, que ele tentava esconder nas dobras de seu casaco. Ele não conseguia ignorar as marcas de violência que ele mesmo havia causado em Min-ho, o ódio e a raiva ainda pulsando em seu corpo. Cada movimento seu parecia carregado, como se o ar ao redor o desafiasse a deixar para trás o homem que se tornava cada vez mais difícil de controlar.
Os corredores estavam silenciosos quando ele se aproximou do quarto de Hana. A luz suave das lâmpadas de emergência refletia em seu rosto, dando-lhe uma aura de distanciamento, como se estivesse se distanciando ainda mais do mundo que o rodeava.
Mas no fundo, no fundo ele sabia que algo estava diferente. Algo dentro dele estava quebrado, uma linha invisível que ele não sabia se poderia voltar a atravessar.
Ao entrar no quarto, seus olhos foram automaticamente atraídos para a cama onde Hana ainda repousava. Ela estava ali, imóvel, com a cabeça voltada para o lado, mas os olhos abertos, fixos no vazio à sua frente, como se ainda estivesse tentando entender onde estava e o que acontecera. A dor emocional nela era quase palpável, como um véu invisível que cobria todo o ambiente, prendendo o ar.
Seo-jun se aproximou devagar, seus passos soando fortes no silêncio pesado do quarto. Ele não queria interromper o momento dela, mas o peso de tudo o fazia sentir que deveria agir. Ele sabia que ela estava em conflito, que ela estava ainda lutando para se entender, para se reagrupar, e ele não queria ser mais uma fonte de dor em sua vida. Mas o que ele não sabia era que ele, mesmo sem querer, já estava se tornando sua âncora.
Ela olhou para ele, a surpresa em seus olhos apenas um reflexo da insegurança que ela ainda sentia em relação à sua presença ali. Mas foi o olhar dele que a tocou com mais intensidade. Ele estava pálido, com um suor frio visível em sua testa, e seus olhos pareciam carregar um peso que ela não conseguia compreender. As marcas nas suas mãos, discretas, mas visíveis, eram como um lembrete do que ele acabara de fazer.
— Você está bem? — Sua voz estava um pouco rouca, mas a suavidade de sua pergunta a fez sentir algo que não conseguia controlar: uma mistura de confusão e gratidão.
Hana não soube como responder imediatamente. Ela estava tomada por uma avalanche de emoções, e o simples fato de ter ele ali, com a mesma intensidade que ela começava a temer e a desejar, a deixava ainda mais perdida. Ela sabia que ele não era Min-ho, mas, de alguma forma, ele representava tudo o que ela tentava deixar para trás.
O silêncio tomou conta novamente, mas essa vez, ela não queria quebrá-lo. Ela apenas observava, com o peito apertado e os olhos marejados, Seo-jun. Ele estava ali, fisicamente presente, mas em sua mente ele parecia estar em algum lugar distante. O que ele havia feito por ela? O que ele esperava dela?
Seo-jun, como se sentisse a batalha interna dela, se aproximou um pouco mais, sentando na cadeira ao lado da cama. Ele respirou fundo, tentando controlar o turbilhão dentro de si.
— Eu... eu sei o que você está passando, Hana. Eu sei que a dor que você sente vai muito além do que as palavras podem expressar. E eu não estou aqui para te forçar a nada. Só... só quero que saiba que não está sozinha.
Hana fechou os olhos por um momento, tentando afogar as lágrimas que ameaçavam escapar. Ela sentia uma pressão crescente no peito, uma dor que vinha de dentro e que não parecia querer sair. Ela queria gritar, queria se libertar, mas havia algo nele, naquela presença sólida, que a impedia de se afastar.
Flashbacks da faculdade começaram a surgir, como uma série de imagens distorcidas e rápidas. Seo-jun, distante e silencioso, mas sempre ali. Ela se lembrava do seu olhar, de como ele observava de longe, de como ela sentia que ele a via, mas nunca soubera o que realmente se passava com ele. Ela não entendia como alguém que nem ao menos conversava com ela na faculdade poderia estar tão profundamente entrelaçado com sua vida agora. E o mais angustiante de tudo: ele parecia estar fazendo tudo por ela, sem esperar nada em troca.
Seo-jun percebeu a luta dela e, quase sem pensar, segurou sua mão com mais firmeza. O gesto foi simples, mas carregado de algo profundo. Ela sentiu o calor da mão dele, e foi como se, pela primeira vez em semanas, uma onda de segurança invadisse seu corpo. Mas, ao mesmo tempo, o toque de Seo-jun a fez sentir-se vulnerável. Porque naquele momento, ele não era só um estranho que a estava protegendo. Ele era alguém que, sem querer, a estava fazendo reviver sentimentos que ela tinha enterrado há muito tempo.
Hana olhou para ele, tentando entender, mas a verdade é que ela não sabia mais o que estava acontecendo. O que era aquilo? Como ela podia confiar em alguém que, em certo ponto, parecia tão distante?
Seo-jun, então, abaixou a cabeça, o olhar carregado de algo que ele não podia esconder. Ele estava sentindo a dor dela, e isso o dilacerava mais do que qualquer coisa. Mas ele sabia o que precisava fazer. Ele sabia que ela precisava seguir em frente, que ela precisava lutar. E, se ela quisesse, ele estaria ao lado dela. Até o fim.
— Eu vou ficar aqui, Hana — ele disse, sua voz agora mais firme, mais segura. — Eu não vou sair até que você esteja pronta. Eu estou aqui porque você merece um futuro diferente. Eu estou aqui porque, de alguma forma, você me importa. E mesmo que você não entenda agora, eu não vou desistir de te ajudar.
Ela olhou para ele, ainda perdida, mas algo dentro dela se mexeu. Algo que ela não podia nomear. O que ele dizia a tocava profundamente, e a maneira como ele segurava sua mão fazia com que ela quisesse acreditar, ainda que o medo a consumisse. Ela queria acreditar que ele poderia ser a salvação que ela tanto buscava, mas a ideia a aterrorizava. Ela sabia o quanto seria arriscado confiar em alguém novamente.
— Mas por quê? — ela perguntou, a voz trêmula, quase em um suspiro. — Por que você está fazendo isso por mim, Seo-jun? Nós... nós mal nos conhecíamos antes.
Seo-jun não respondeu imediatamente. Ao invés disso, ele puxou a cadeira mais próxima e se inclinou um pouco para frente. Seus olhos estavam mais suaves agora, mas havia uma intensidade neles que ela não conseguia desviar o olhar.
— Porque você merece alguém que saiba o que é te proteger, Hana. Alguém que veja o valor em você, não só como uma mulher, mas como alguém que merece ser amada e respeitada. Eu... — ele hesitou por um momento, o peso da confissão quase o sufocando. Mas ele não podia mais negar o que sentia. — Eu sempre estive ao seu redor, mesmo quando você não me notava. Sempre soube o quanto você significava, e, de alguma forma, eu sabia que seria aqui, neste momento, que eu ficaria ao seu lado. Não importa o que aconteça. Você não está sozinha mais.
Aquelas palavras penetraram fundo em Hana, como uma lâmina afiada que cortava as camadas de dúvida e medo que ela tinha em seu coração. Ela não soube como reagir, mas, pela primeira vez, ela sentiu que talvez houvesse uma chance de fugir da escuridão que a cercava.
Seo-jun ficou ali, sem pressa, sem palavras vazias, apenas com sua presença silenciosa, esperando que ela encontrasse a força necessária para se reerguer. Ele sabia que, até que ela estivesse pronta, ele continuaria ali. Ao lado dela. Mesmo que ela ainda não soubesse de tudo o que ele sentia.
A presença de Seo-jun ao lado dela era como uma âncora no meio do caos. Hana nunca imaginara que pudesse sentir algo assim por ele, ainda mais depois de tanto tempo e de tudo o que passara ao lado de Min-ho. O silêncio no quarto parecia denso, mas ao mesmo tempo reconfortante, como se fosse uma bolha que isolava ambos dos problemas do mundo exterior.
Ela olhou para as mãos dele, que ainda seguravam as dela com firmeza e gentileza, e notou as marcas vermelhas nos nós dos dedos de Seo-jun. O detalhe a fez prender a respiração por um segundo. Aquela visão lhe trouxe uma mistura de alívio e desconforto. Ela sabia que ele tinha feito algo para protegê-la, mas ela também sabia o quanto a violência a afetava. Mesmo assim, ela não conseguia soltar sua mão.
Sem perceber, Hana deixou que um pensamento escapasse de seus lábios, em um sussurro baixo:
— Você se machucou… por minha causa?
Seo-jun a observou por um instante, hesitando, mas em vez de responder diretamente, ele baixou o olhar para suas próprias mãos, quase envergonhado pela intensidade de suas ações. Ele queria lhe dizer que faria tudo de novo, e que não se arrependia. Mas conhecia a dor que Hana carregava e sabia que, para ela, esse gesto de proteção também trazia sombras difíceis de lidar.
Ele soltou sua mão por um momento, apenas para puxar uma cadeira e se sentar mais perto dela, com uma postura mais relaxada, como se tentasse suavizar o peso daquela confissão.
— Desculpe, Hana. Eu... nunca quis te assustar. Mas certas coisas... são inevitáveis. Quando se trata de você, é como se algo em mim precisasse te proteger a qualquer custo.
Hana engoliu em seco, sentindo seu coração acelerar. Ele realmente parecia disposto a tudo por ela, e isso a desarmava, tornando difícil manter as paredes que construíra ao longo dos anos. Ela desviou o olhar, um pouco hesitante.
— Seo-jun… — ela começou, tentando encontrar as palavras. — Por que está fazendo tudo isso por mim? Como… como alguém pode ser assim com outra pessoa?
Ele a olhou nos olhos, uma expressão que ela nunca havia visto nele antes, como se estivesse prestes a revelar um segredo profundo e doloroso.
— Hana, você talvez não saiba, mas eu sempre te observei de longe. Na faculdade, você era alguém que parecia inalcançável, sempre tão distante, mas eu sabia que havia algo especial em você. Mesmo sem trocarmos muitas palavras, havia uma conexão que eu sentia, e isso nunca desapareceu. — Ele sorriu levemente, como se lembrasse de algo doce. — Havia uma vez que você se sentava sozinha para comer um bolo específico na lanchonete, toda semana. Eu sempre passava por lá, mesmo que não fosse o meu lugar habitual. Só para te ver, por alguns instantes. Pode parecer estranho, mas eu não pude evitar.
O rosto de Hana corou levemente, surpresa com aquela confissão. Ela não sabia que ele a observara de maneira tão atenta, que ele mantinha essas memórias de um tempo que para ela já era quase esquecido.
— Eu nunca... imaginei — murmurou ela, surpresa e ao mesmo tempo tocada. — Nunca achei que alguém se lembraria dessas coisas.
Seo-jun continuou, agora mais seguro.
— Eu me lembro de muitas coisas. Como quando você, uma vez, ajudou uma colega que estava passando por um momento difícil, mesmo que ela não fosse sua amiga próxima. Ou aquela vez que você defendeu alguém em uma discussão, mesmo que isso te expusesse. Hana, eu sabia que havia algo em você, uma bondade que poucas pessoas têm. E agora... ver o que você passou... saber que não há ninguém mais ao seu lado, me faz querer estar aqui. Mesmo que você ache que não precisa de ninguém, eu quero te mostrar que você pode confiar em mim.
Ela sentiu os olhos marejarem, o peso das palavras dele alcançando um canto profundo em seu coração. Durante tanto tempo, Hana se acostumara a não confiar, a construir uma fortaleza ao redor de si para se proteger. Mas a presença de Seo-jun, o carinho discreto e silencioso dele, começava a fazer essas paredes ruírem, mesmo que ela resistisse a cada segundo.
Ela inspirou fundo, tentando absorver tudo. Sua voz saiu em um sussurro trêmulo, quase inaudível.
— Eu não sei se posso... permitir que alguém esteja tão perto de mim novamente, Seo-jun. Eu… eu estou quebrada. E talvez não tenha mais como voltar a ser quem eu era.
Ele segurou a mão dela com mais firmeza, com uma intensidade e delicadeza que ela nunca havia sentido antes. Ele então respondeu, sua voz carregada de sinceridade:
— Então eu estarei aqui para te ajudar a reconstruir tudo o que foi destruído. Não importa quanto tempo leve, Hana. Mesmo que seja aos poucos. Eu estarei ao seu lado para cada passo, cada dor e cada vitória.
Ela sentiu a profundidade da promessa dele. E, naquele momento, mesmo que não soubesse como ou quando, uma pequena faísca de esperança acendeu em seu coração, como se ele pudesse ser a força que ela tanto precisava.
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